quarta-feira, 1 de maio de 2013

O Ciúme


*Este poema foi feito em nome do cruel sentimento de desconfiança que afeta o relacionamento de um casal apaixonado. Foi usado como exemplo a história de Cupido e Psiquê, pois afirma-se que o amor quando enciumado se torna um monstro terrível e tenebroso, podendo permanecer assim o resto da vida.
Espero que gostem!

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Sinto você aqui,
Tão perto, mas tão longe;
Eu posso ver;
Em seus olhos;
Está escondendo alguma coisa.
O que você esconde?
O amor não sobrevive sem confiança.

Soturno, eu estou,
Você me acordou,
Meu peito flamejou.
Por que não me escutou?
Tudo se acabou.
O desejo se passou.
O amor não sobrevive sem confiança.

Vejo em ti, meu esposo!
O monstro despertou!
O ódio em teu olhar,
Em ti me revelou.
Se tu dizes que me amas,
Por que não confiou?
O amor não sobrevive sem confiança.

Volte meu amado!
Por que foi que me deixou?
Por que me escolheu,
Já que em mim se contristou?
Como posso resistir,
Teu encanto e teu amor?
O amor não sobrevive sem confiança.

Foi meu sonho, minha esposa!
Desde a primeira vez,
A mais quieta das irmãs
Escolhida entre as três.
Por que me traíste,
Se em ti acreditei?
O amor não sobrevive sem confiança;

Seus olhos são a cor,
Do verde doce dos rios.
Tremo diante de ti.
Em meus encantos esguios.
Meu amado não se vá!
Sem ti meus dias são frios.
Perdoe-me! O amor não sobrevive sem confiança.

Um comentário:

  1. Mto bacana seu poema meu irmão! Gostei mto parabéns continue assim ! Vou sempre vizitar seu blog!

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